Deitada sobre o teu peito,
debaixo do braço num encaixe perfeito
ouço o teu coração,
e ao teu carinho me prendo.
Me causa medo
que sei que és falso,
e estima minha ilusão.
Tem sede que eu sofra,
de amor por ti morra,
e dó terei eu da tua decepção?
Eu que a ti não amo,
eu que por ti não sofro,
eu que nada disso posso.
Te iludo da ilusão,
que tu mesmo criou,
e que eu não tenho.
Me dá de beber, eu não bebo,
seguro e te devolvo,
prova do teu próprio veneno.
Que dó terei eu de ti,
que por mim dó nenhum teria?
Que ao provar deste veneno,
de amor por ti qualquer outra morreria,
mas eu não posso...
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