Preciosa raridade... sem necessitar de humildade. Pois a humildade é necessária sim, para os espíritos que ainda são pequenos, fracos, neste caso a presença de humildade é uma qualidade.
Espírito estéril.
Espírito profundo e vasto, com muitos abismos, logicamente lugares bastante altos, corredores de pedra, campos floridos... labirintos confusos.
Ah estes labirintos! Nos quais me perco tanto, estes corredores que ainda não percorri, e sei, mas não temo, me perder muitas e muitas vezes mais, espírito errante.
Oh campos floridos! grandes momentos, da alegria que quer sempre a eternidade, mas sempre chega a tempestade... professora da paciência, muito necessária, e é mulher — assim como a tempestade.
Campos floridos de tantas cores e perfumes, que para muitos são imperceptíveis e até repugnantes.
Corredores de pedra onde se encontram todos os erros, tristezas — sim, pois nenhum espírito se torna grande e forte sem errar e sofrer antes, ou no minimo aprender com erros e sofrimentos alheios, mas sei muito bem que nunca se compreende totalmente aquilo que não foi vivenciado —, o ódio, a bravura, o conhecimento, a Morte — a mais sábia.
Morte, esta mulher tão temida, tão lamentada, a qual todos buscam vencer criando um deus e sobre-vidas... Á Morte faço uma longa visita a cada noite, e estou enriquecendo muito com ela — pois o conhecimento é a maior riqueza que se pode ter, e ninguém poderá rouba-lo; isto eu também aprendi com ela.
O motivo destes corredores serem de pedra foi o tempo quem mostrou — por estes corredores guardarem o melhor e também fraquezas, não deveriam ficar desprotegidos abertos mostrando o seu conteúdo, isso deixa o espírito vulnerável, e espíritos vulneráveis são a grande atração dos espíritos de porcos; os corredores devem ser explorados apenas por mim, e por aqueles que mereçam entrar nos mesmos. Perceba que você está olhando os desenhos nas paredes de pedras externas dos corredores, perdendo um grande tempo para não saber o que realmente está do lado de dentro.
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