"O amor quer o monopólio das faculdades da alma." Schiller

domingo, 26 de setembro de 2010

The texture of the soul is a liquid that casts a vermilion flood

From a wound carved as an oath;
it fills the river bank a sanguine fog

These arms were meant to be lost!
Hacked, severed and forgotten

The texture of time is a whisper that echoes across the flood

It's hymn resonates from tree to tree,
through every sullen bough it sings

These boughs were said to be lost!
Torn, unearthed and broken

Earth to flesh, flesh to wood,
cast these limbs into the water

Flesh to wood, wood to stone,
cast this stone into the water...

 
(A textura da alma é um liquido que derrama um fluido avermelhado

de uma ferida entalhada como um juramento;
ela completa a margem com uma névoa sanguinea.

Estes braços foram ditos perdidos!
Golpeados, machucados e esquecidos.

A textura do tempo é um sussuro que ecoa atráves desse fluido

Seu hino ressoa de árvore a árvore,
através de cada ramo tristonho ele é cantado.

Estes ramos foram ditos perdidos!
Feridos, arrancados e quebrados.

Da terra à carne, da carne à madeira,
estes ramos são jogados na água

Da carne à madeira, da madeira para a pedra,
esta pedra é jogada na água)


Letra da música Limbs, Agalloch




Welch gramvoll Pein

verwies mich meinen Pfaden,

als morgendunstge Schwaden,

noch ruhten im verschneiten Hain.



In weit erstarrter Heide,

lang schwand die alte Leite,

wohin noch schweifet der Blick,

führt kein Umkehr zurück.



Überwunden ist nun Dunkelheit,

nach langem Weg in Einsamkeit.

Von unberührtem Stege

folget leis und dicht -

des Mondes fahles Licht,

zum Ende aller Wege.


Letra da música Fortgang, Empyrium

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Nur wer die Sehnsucht kennt - Goethe


Nur wer die Sehnsucht kennt,
Weiss,was ich leide!
Allein und abgetrennt
Von aller Freude,
Seh ich ans Firmament
Nach jener Seite.

Ach!der mich liebt und kennt
Ist in der Weite.
Es scwwindelt mir,es brennt
Mein Eigenweide.
Nur wer die Sehnsucht kennt,
Weiss,was ich leide!

Algumas obras de Olavo Bilac

"Dizem todos: “Outrora como as aves
Inquieta, como as aves tagarela,
E hoje... que tens? Que sisudez revela
Teu ar! que idéias e que modos graves!
 
Que tens, para que em pranto os olhos laves?
Sê mais risonha, que serás mais bela!”
Dizem. Mas no silêncio e na cautela
Ficas firme e trancada a sete chaves...
 
E um diz: “Tolices, nada mais!” Murmura
Outro: “Caprichos de mulher faceira!”
E todos eles afinal: “Loucura!”
 
Cegos que vos cansais a interrogá-la!
Vê-la bastava; que a paixão primeira
Não pela voz, mas pelos olhos fala."


"De outras sei que se mostram menos frias,
Amando menos do que amar pareces.
Usam todas de lágrimas e preces:
Tu de acerbas risadas e ironias.
 
De modo tal minha atenção desvias,
Com tal perícia meu engano teces,
Que, se gelado o coração tivesses,
Certo, querida, mais ardor terias.
 
Olho-te: cega ao meu olhar te fazes...
Falo-te – e com que fogo a voz levanto! –
Em vão... Finges-te surda às minhas frases...
 
Surda: e nem ouves meu amargo pranto!
Cega: e nem vês a nova dor que trazes
À dor antiga que doía tanto!"


"Olha-me! O teu olhar sereno e brando
Entra-me o peito, como um largo rio
De ondas de ouro e de luz, límpido, entrando
O ermo de um bosque tenebroso e frio.
 
Fala-me! Em grupos doudejantes, quando
Falas, por noites cálidas de estio,
As estrelas acendem-se, radiando,
Altas, semeadas pelo céu sombrio.
 
Olha-me assim! Fala-me assim! De pranto
Agora, agora de ternura cheia,
Abre em chispas de fogo essa pupila...
 
E enquanto eu ardo em sua luz, enquanto
Em seu fulgor me abraso, uma sereia
Soluce e cante nessa voz tranqüila!"


"Ontem – néscio que fui! - maliciosa
Disse uma estrela, a rir, na imensa altura:
“Amigo! uma de nós, a mais formosa
De todas nós, a mais formosa e pura,
 
Faz anos amanhã... Vamos! procura
A rima de ouro mais brilhante, a rosa
De cor mais viva e de maior frescura!”
E eu murmurei comigo: “Mentirosa!”
 
E segui. Pois tão cego fui por elas,
Que, enfim, curado pelos seus enganos,
Já não creio em nenhuma das estrelas...
 
E – mal de mim! – eis-me, a teus pés, em pranto...
Olha: se nada fiz para os teus anos,
Culpa as tuas irmãs que enganam tanto!"


                                                         
                                                           A um poeta
 "Leio-te: - o pranto dos meus olhos rola:
- Do seu cabelo o delicado cheiro,
Da sua voz o timbre prazenteiro,
Tudo do livro sinto que se evola...

Todo o nosso romance: - a doce esmola
Do seu primeiro olhas, o seu primeiro
Sorriso, - neste poema verdadeiro,
Tudo ao meu triste olhar se desenrola.
 
Sinto animar-se todo o meu passado:
E quanto mais as páginas folheio,
Mais vejo em tudo aquele vulto amado.
 
Ouço junto de mim bater-lhe o seio,
E cuido vê-la, plácida, a meu lado,
Lendo comigo a página que leio."



domingo, 12 de setembro de 2010

The Blue Mists Of Night (As Névoas Azuis da Noite)

...and many a moon shall rise...
and lead me into the cold embrace of the night
Here we drown in our grief, drown in an absence of light.
Here is no shelter; no escape from our heart.
Entwined in this tragic embrace I fear and bemourn to depart.

When the shadows fall, and the sun sets in us all...

Just silent hopes remain and the aching grief that grows into abottomless vale I fall
O, I give myself away... Away!
Far away!
To this dim and misty place.

My heart reflects the night...
Languid moonshine I bath my skin in thee
O may thy beauty be revealed in me.
Silent winds, whisper to me thy songs of solitude and joy


Tradução

... E a muitos uma lua se erguerá...
E me guiará rumo ao frio abraço da noite
Aqui nós nos afogamos em nossa aflição
Afogamos numa abstenção de luz
Aqui não há proteção
Sem escapatória do nosso coração
Enlaçados nesse abraço trágico
Eu temo e me enluto por partir


Quando as sombras caírem
E o sol se pôr em cada um de nós...


Só restam esperanças silentes
E uma dolorosa aflição que cresce
Num vale infinito eu caio
Oh, assim eu me entrego...
Distante! Muito distante!
Deste lugar sombrio e nebuloso
Meu coração reflete a noite...


Lânguido brilho lunar, eu banho minha pele em ti
Oh! Possa vossa beleza ser revelada em mim.
Ventos silenciosos suspiram para mim
Vossas canções de solidão e diversão...


Letra de músida da banda alemã Empyrium.